quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Até Quando Viverás no Vermelho?

Por vezes tenho a sensação estranha de que a maioria das pessoas não se incomoda com suas finanças e com os planejamentos que envolvam suas economias. Olho ao redor e percebo pessoas gastando o que não tem para buscarem a tão sonhada "felicidade", vejo outras que tem tanto que em uma única noite de farra podem gastar o que daria para sustentar duas famílias de classe média durante um mês.

Aqui em São Paulo o rodízio de carros tem sido a única solução, ainda que tortuosa, para a quantidade excessiva de carros na cidade. Neste momento me vem à mente a quantidade de propagandas de automóveis que ocorrem no horário "nobre", todas mostram pessoas felizes e "plenas" dirigindo um belo carro por uma estrada ou rua fictícia, que em nada lembra a situação real de trânsito de uma grande cidade, que tem fumaça, buzinas excessivas, stress e, principalmente, muito, mas muito trânsito! Parece-me que os setores de marketing precisam quase sempre apelar para as impossíveis e improváveis circunstâncias da ficção para poderem vender mais, sem faltar com apelo erótico, é claro.

Qual o resultado de tudo isso e dos feirões de automóveis que ocorrem todos os fins de semana alegando serem a última oportunidade da face da terra para se comprar um automóvel a um preço justo? Mais carros vendidos por metro quadrado, especialmente porque são pagos com 0% de juros! Mais uma da publicidade (mentirosa, diga-se de passagem) das companhias que fabricam e anunciam os automóveis. JUROS ZERO, NÃO EXISTEM! Quem compra um carro em 30 vezes, não deveria ser ingênuo a ponto de achar que o banco que financiaria a compra de um bem de mais de 30 mil reais, não cobraria nada por isso. Se o banco fizesse isso, seria uma instituição de caridade, juntamente com o fabricante de atutomóveis, que, por sua vez, é tão preocupado com a segurança de seus clientes que lhe vende um carro com 27 porta-objetos, para-choques na cor do veículo e nenhum airbag!

Sei que pessoas que gastam mais do que possuem podem fazê-lo por uma inabilidade essencial (sem causa específica) de administrar o que possuem, mas a publicidade enganosa e apelativa tem, na verdade, se instalado no subconsciente (ou inconsciente) delas, de forma que são levadas ao consumo desenfreado. Será que existimos somente para consumir?

Conheço hoje alguns casais que já passaram dos 25 anos de casados, ou seja, tem meia idade e por não terem se programado para essa fase da vida vivem apertados, tendo, muitas vezes, dificuldades de pagarem até o plano de saúde. Não saberia ao certo se todos os casais que conheço nessa situação deliberadamente eram "gastões" quando mais novos, mas o fato é que se tivessem criado o hábito de poupar e investir, a história hoje deveria ser diferente.

Quem gasta demais, ou acha que sem controlar suas economias ficará bem no futuro se engana. Haverá um tempo no qual você estará menos disposto para o trabalho ou sua saúde não permitirá que se esforce tanto. Nesta etapa da vida quem gardou no passado levará grande vantagem em termos de tranquilidade e qualidade de vida. Percebam, não há receita infalível, pois planos econômicos e/ou investimentos incaltos podem causar danos, por vezes, irreparáveis, mas quem não guarda dinheiro e não administra a vida financeira, é como quem vive fumando o tempo inteiro... todos sabemos que a morte pelo cigarro é lenta, ninguém morre de câncer com uma semana de uso do fumo, mas levam-se anos a fio. Da mesma sorte, quem não administra o que tem está definhando seu patrimônio e futuramente terá grandes chances de desenvolver um câncer financeiro, com grandes probabilidades de dor e sofrimento.

Mas nem só de dinheiro viverá o homem, você pode estar pensando... mas da miséria é que ele não viverá!

Então o que fazer? Devo comprar um livro sobre finanças, devo ler esse blog semanalmente, por onde começar? Penso que o melhor a se fazer é ficar atento, percebendo o quanto se quer vender, a todo custo, a todo momento, não importando como... sim, bem-vindo ao capitalismo, que distribui muito para poucos e endivida a maioria.

A questão parece ser também equacionar o que se faz da vida e, invariavelmente, do dinheiro. Não quero aqui determinar um estilo de vida para você, leitor, mas, pelo contrário, quero que se sinta livre para escolher, lembrando que a diferença entre a dose terapêutica e o veneno é, tão somente, a dose. Achar o ponto de equilíbrio para se viver satisfeito com o que se tem, sem esbanjar o que não se tem, é um arte, leva tempo... mas é possível.

Voltando à minha inquietação inicial, a quantidade de carros nas ruas de São Paulo diminuiriam sensivelmente no horário de rush se o rodízio proposto fosse o de carros financiados - quem tivesse carro financiado não poderia trafegar naquele dia, como propôs o jornalista José Simão. Seria perfeito! Penso que até a qualidade do ar melhoraria por pelo menos um dia. Quando no horário "nobre", você ouvir novamente aquele locutor, da bela voz grave, falando que das vantagens de se comprar aquele carro... lembre-se que ao comprar um carro novo, precisará também de um seguro para autos, o consumo de combustível pode aumentar com o possante motor e a manutenção talvez estoure seu orçamento, pois a garantia de 5 anos não dá direito a revisões gratuitas.

Fico por aqui edesejo, sinceramente, bons investimentos!
DF

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como ganhar dinheiro com ações? (Histórias de Sucesso no Mercado de Ações)

Neste domingo, conversando com um amigo, ele me contou que viajou com esposa ao RS e lá foram visitar um local onde vendiam artefatos de automobilismo esportivo... Haviam muitos carros esportivos de marca, como Ferrari, Lotus, Porsche etc. Quando ele foi abordado por um funcionário da loja dizendo: "o senhor já conhece a Ferrari 360?", daí ele respondeu: "bem, o mais próximo que já cheguei de uma foi aqui, agora...", quando de repente o homem foi removendo a faixa de isolamento do carro e abrindo a porta para que ele entrasse. Ele entrou e ficou meio sem jeito, até que lhe foi dito: "o senhor agora vai dirigir este carro, é o presente de aniversário de casamento de sua esposa..." O instrutor o ensinou como controlar o carro e ele dirigiu a Ferrari num percurso de 15 Km, ida e volta e pôde, em alguns trechos, reduzir para a segunda marcha e acelerar até 5000 RPM para "sentir o ronco do motor"! Para ele foi emocionante e para mim também, apesar de não ter estado lá, mas só de ouvi-lo me contar já me arrepiei todo com a possibilidade de um dia poder fazer o mesmo!

Se algum dia me perguntarem como se dirige uma Ferrari tudo que poderei falar é o que escutei desse meu amigo, mas sei que ele dirigiu e, portanto, sei que eu também conseguiria se tivesse a oportunidade. Como percebemos, são importantes os relatos  das outras pessoas para que entendamos de algo, até então, desconhecido para nós. Isso é válido para virtualmente qualquer coisa e não é diferente em relação ao mercado de ações.

Sei que muitos que lêem sobre o mercado de ações não sabem ao certo o que ele é, ou até sabem e já investiram nele, mas preferem manter-se afastados por o julgarem demasiadamente arriscado. Bem, como na história de meu amigo acima, dirigir um carro esportivo com um motor de mais de 400 cavalos deve exigir algumas habilidades extras, de forma que seria muito arriscado entregar uma "máquina" dessas nas mãos de um estreante da carteira de habilitação! Daí a necessidade de se conhecer e praticar, para, então, se poder ganhar dinheiro no mercado de ações.

Há uma semana acabei de ler o livro "Casos de sucesso no mercado de ações", de Geraldo Soares e outros, da coleção Expo Money, que traz a experiência de quatro investidores da bolsa de valores com perfis bastante diferentes, sendo que todos hoje estão maduros e com muitas histórias para contar. Indico o livro para qualquer um, tanto iniciantes quanto investidores do mercado de ações, afinal, ouvir uma história de sucesso interessante, nunca é demais...

O legal desse livro é que ele é escrito meio como um livro de literatura popular mesmo, misturando os trechos de entrevistas com os acontecimentos importantes da vida dos investidores. No final de cada capítulo é apresentado ao leitor o sumário das máximas do pensamento de investidor de cada um deles. Vou tentar aqui citar os padrões que se repetem nos relatos de cada um deles para que você, leitor, possa tirar suas próprias conclusões.

Cito, abaixo, 15 pontos importantes a serem lembrados ao se investir em ações. Hoje não irei comentá-los, mas acredito que eles são preciosos e deverão servir de norteador para você, investidor iniciante. Grifei alguns que julguei mais contundentes.


1- Ter disciplina, estudar sobre o assunto (todos os grandes investidores fizeram e/ou ainda fazem isso).
2- Sempre analisar o passado de uma ação, pois apesar dele poder não se repetir é o que se tem de concreto para avaliá-la.
3- Analisar as empresas segundo sua governança corporativa, seu fluxo de caixa e seu P/L (relação preço-lucro).
4- Só comprar a ação na baixa, nunca na alta.
5- Comprar ações que paguem bons dividendos para acumular capital e manter fluxo de caixa.
6- Comprar ações de empresas de segunda linha (isso significa comprar ações de empresas pouco conhecidas ou pouco valorizadas pelo público, mas com perspectivas de crescimento).
7- Diversificar a carteira com ações de diferentes setores da economia.
8- Realizar os lucros logo que possível (isso significa vender as ações quando o preço tiver subido).
9- Não investir em IPO's (ofertas públicas iniciais de ações). Só negociar ações que tenham algum histórico no mercado.
10- Não girar demais a carteira de ações (isso significa vender e comprar outras ações para incluir na sua carteira).
11- Não se impressionar com o "sobe e desce" da bolsa, tendo a certeza de que o preço de uma ação sempre voltará a um patamar justo, já que o mercado é cíclico (e não é eficiente - esta nota é minha). Este é um ponto que ainda analisarei mais afundo em posts futuros.
12- Jamais vender as ações na baixa
13- Jamais alavancar (nunca comprar ações com dinheiro emprestado que precisará ser devolvido depois, pois o preço das ações poderá ter caído).
14- Jamais emprestar dinheiro (quem empresta dinheiro é banco!).
15- Jamais pagar juros (comprar tudo à vista, inclusive as ações e não usar "contas especiais" em corretoras).


Lembre-se do primeiro ponto, pois ele, sem dúvida, é o mais importante.

Agora que você aprendeu um pouco mais sobre o investimento em ações, espero que tenha compreendido a importância de se aprender com a experiência de sucesso dos outros. Será que você irá apenas se aproximar da Ferrari, ou irá entrar para dirigi-la caso haja a oportunidade? Pense nisso.

Gostaria de encorajá-lo a deixar um post com um comentário. Fico por aqui, desejo boa semana a todos e, com certeza, bons investimentos!

DF



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aprenda a gastar menos do que o que ganha

Em investimentos, assim como em qualquer área de nossas vidas é preciso voltar, por vezes, a princípios básicos. Este é um deles e eu diria que é o principal para se chegar a ter economias para investir.

Se perguntássemos quem gostaria de tornar-se muito rico num grupo de amigos provavelmente todos levantariam a mão ou fariam uma cara do tipo "que pergunta idiota é essa?", já que a resposta parece óbvia. Porém o desejo de enriquecer precisa ser sistematizado em formas claras de se alcançar a abundância financeira.

Conheço pessoas que tem renda mensal de mais de 10.000 reais e vivem endividadas, conheço outras que ganham a metade disso e tem casa própria, casa de veraneio e carro na garagem, e tudo isso sem dívidas. É claro que isso diz respeito ao comportamento da pessoa frente às possibilidades que o dinheiro traz. Podemos ainda arriscar em falar de estilos de vida... Bem, o fato é que invariavelmente as pessoas, quando perguntadas, prefeririam não ficar devendo a ninguém e ter abundância.

A forma como nos relacionamos com o dinheiro pode dizer um pouco de quem somos e no que acreditamos. Quem não consegue "se segurar" e tem que adquirir sempre mais bens materiais, acaba comumente se excedendo e se endividando atoa. Tudo isso pode ser evitado e cito hoje alguns passos importantes para isso.


1. Gaste menos do que ganha
Para isso ocorrer você terá que, primeiramente, saber com o que gasta o seu dinheiro e montar um orçamento doméstico. É uma tarefa simples, mas que requer certo empenho.

2. Faça seu orçamento doméstico. Evite recorrer a empréstimos corriqueiramente, salvo para a compra de bens de longo prazo, como casa ou automóvel. Evite uso indiscriminado dos cartões de crédito, podem se tornar um grande problema para você. Limite seu número de cartões de crédito. Faça como as empresas, controle a entrada e a saída de dinheiro, depois defina um orçamento para cada tipo de despesa. Faça uma lista com todos os seus gastos e estipule um valor para cada bem de consumo, desta forma você saberá de forma bastante aproximada de quanto gasta para se manter mensalmente.

3. Reserve tempo para fazer sua gestão financeira.
Para tudo que importa na vida dedicamos algum tempo. É importante separar um momento, na semana ou no mês para gerir o dinheiro e programar depósitos em uma aplicação (poupança, por exemplo). Isso significa que parte do que você ganha deverá ser obrigatoriamente guardado. Alguns falam em 10%, outros em pelo menos 15%. Penso que quanto mais você economizar e aplicar, mais rapidamente alcançará a abundância e também poderá realizar alguns sonhos de consumo, sem ficar devendo na praça. Não seria legal viver com apenas metade do seu pagamento e investir a outra metade? Pense nisso...

Concluo este post afirmando que a fórmula mágica é sempre gastar menos do que o que se ganha. A partir daí você terá o famoso "dinheiro sobrando", que, perceba, não "sobrou", mas você se programou para que assim ocorresse.

Um forte abraço e bons investimentos!
DF

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Como Escolher um Fundo de Investimento: tudo que você sempre quis saber e seu banco nunca quis lhe contar (o retorno)

Dando continuação ao post de mesmo título ocorrido há alguns dias, vou tentar ser sucinto sem ser superficial. Quero que os leitores entendam que não tenho nada contra os bancos, até porque tenho bons amigos que trabalham neles e sou cliente de um deles, mas que, como qualquer empresa que quer vender um produto, podem querer nos "empurrar" algo que não é exatamente o que queremos ou precisamos.

Dada esta pequena reintrodução ao assunto, apresento a tabela abaixo:
Nome do Fundo

Data da Cota

Cota

Aplicação Inicial

Anual

12 Meses

24 Meses

36 Meses

PL em milhões

VIP Yield Premium DI

12/09/2011

14,262

R$10.000

7,66

11,30

21,83

35,25

2.774,63

Seleção Max Ações

12/09/2011

5,44

R$1.000

-19,80

-17,14

-5,12

-4,89

112,53

Petrobrás Ações Plus

12/09/2011

6,124

R$100.000

-23,80

-25,15

-37,22

-42,52

6,29

A tabela acima é fictícia, mas contem informações que fundos de investimentos (FI) existentes hoje no mercado. Observemos algumas informações que a tabela pode nos trazer:

  • nome do fundo geralmente é belo, austero, apresenta palavras como premium, sênior, seleção, max, plus etc. Isto por ser um produto a ser "comprado" pelo consumidor na hora de tornar-se cotista do FI. Não devemos deixar-nos influenciar pelo nome, que é apenas uma apelo de marketing, que nada tem a ver com o desempenho ou a rentabilidade real do investimento.
  • A data da cota, tendo em vista que a variação dos FIs é diária, assim, o valor da cota é válido para determinada data, da mesma forma que pode variar diariamente o preço de uma ação negociada na bolsa de valores.
  • O valor da cota é diferente para cada um dos FI, daí porque a aplicação inicial também é variável. Perceba que cada FI tem um "público" ao qual ele se destina, um aceitando aplicações a partir de mil reais e outro a partir de 100 mil reais! Vemos na coluna anual a rentabilidade acumulada no ano de 2011, que é um dado importante já que diz respeito ao histórico.
  • Nas colunas 12 meses, 24 e 36 meses dispomos da rentabilidade acumulada até 36 meses para trás do momento atual, que postada dessa forma não é suficientemente informativa.
  • Na última coluna vemos o patrimônio líquido - PL que é a quantidade de dinheiro que existe aplicada no FI. Note, por exemplo, que o FI VIP tem mais de dois bilhões de reais em seu PL, enquanto o Petrobrás tem pouco mais de 6 milhões. Uma grande diferença que pode ser entendida quando se olha para o histórico de rentabilidade dele, que é negativa!
  • É interessante ressaltar aqui que somente essas informações não são suficientes para se decidir em que FI aplicar o seu dinheiro. Seria necessário saber também o tempo de operação do FI, pois se sabendo o histórico não há como saber como irá se comportar, sem o histórico é aplicar "no escuro". Informe-se sobre as taxas aplicadas ao fundo, existem fundos que aplicam taxas punitivas a resgates feitos antes do término da aplicação, ou que cobram taxa de performance.

10 DICAS para escolher um bom fundo de investimento:

Para investir em um FI não há receitas, mas alguns cuidados podem ajudar:

  1. Verifique sempre o histórico para ter uma idéia do passado, dedicando especial atenção em como o FI se comportou em momentos de crise, como o que vivemos no momento.
  2. Veja em que o FI efetivamente aplicará seu dinheiro, caso não concorde não invista.
  3. Informe-se sobre todas as taxas aplicadas pelo FI. No mínimo, você pagará a taxa de manutenção do FI, que varia entre 1 a 4% ao ano.
  4. Alguns FI cobram taxa de performance, ou seja, quando o fundo lhe paga uma percentagem a mais que o indexador (ver post anterior sobre FI). O ponto positivo de um fundo que cobre essa taxa é que o seu gestor geralmente propcurará receber essa taxa extra dos clientes, o que pode se traduzir, em longo prazo, em maiores retornos.
  5. Verifique no sítio da Comissão de Valores Mobiliários - CVM se o FI existe mesmo. Lembre-se que o FI é uma pessoa jurídica separada do seu banco, com CNPJ próprio. O que significa que se seu banco falir, não necessariamente o seu FI irá falir junto e vice-versa.
  6. Vale lembrar que aplicações em fundos não estão protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito, se o seu fundo vier a falir, você poderá perder irremediavelmente o dinheiro aplicado e dependendo do tipo de FI, ser chamado para arcar com possíveis prejuízos do FI.
  7. Cuidado com FIs que praticam alavancagem. Este é um termo que significa que o FI pratica manobras econômicas de alto risco utilizando-se de mais dinheiro do que o disponível em seu PL, fazendo empréstimos etc. Estes FIs assim são considerados dos mais arriscados.
  8. Não escolha apenas baseado na rentabilidade, nem apenas nas taxas e nem apenas no PL, procure pesar os demais fatores. Conheça a reputação da instituição que administra e/ou gere o FI. Um bom histórico é o que mais queremos, mas se o histórico for bom demais desconfie, uma forte queda poderá ocorrer brevemente. Um FI com rentabilidade de 20% anuais por 5 anos seguidos me parece mais que excelente. Embora existam FI com rentabilidades de mais de 100% ao ano, lembre-se que nenhum deles sustenta essa rentabilidade por 5 anos consecutivos, muitas vezes levando seus cotistas a perdas consideráveis.
  9. Pocure fazer-se presente nas reuniões de cotistas para poder constatar o que o FI faz e discutir possíveis rumos para ele juntamente com outros cotistas (os interessados em ganhar dinheiro). É importante participar dessas reuniões, pois podem haver modificações importantes na política de investimentos do FI.
  10. O resgate em FIs geralmente não é imediato, pouquíssimos são os que o efetuam na data da solicitação,a maioria levando até 3 dias úteis para ocorrer.
Para finalizar esta sessão de dicas, considere sempre os seus objetivos com o investimento. Especialistas indicam que se você precisará do dinheiro em um prazo de até dois anos, não o aplique em renda variável (FIs, ações, mercado de futuros etc.), mas em renda fixa.

Tenho certeza que o tema não se esgotou, mas quero encorajá-lo a deixar um post para que seja comentado e outros leitores possam se também se beneficiar da sua pergunta.

Um grande abraço a todos e, certamente, bons investimentos!
DF

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Empresas Excelentes Pagadoras de Dividendos

 
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Queridos leitores, gostaria de agradecer a todos os que acessaram até agora o blog, pois hoje foi rompido o valor de 200 acessos, o que se traduz em grande alegria para mim. Aproveito o ensejo para deixar o link de uma matéria da Exame.com que fala sobre empresas que pagaram bons dividendos nos últimos 5 anos. Clique aqui para ler a matéria.

Apesar de ainda não ter abordado o mercado de ações ou dividendos nos posts, creio que essa matéria é interessante e poderá auxiliar a quem quiser montar sua carteira de ações ou simplesmente aprender um pouco mais sobre o tema.


Abraços e claro, bons investimentos!